Corrupção em Montes Claros piora a cada dia
Nos últimos três anos, Montes Claros vem sendo administrada sem nenhum pudor e com indícios de corrupção por todos os lados. O jornal Daqui (que já foi censurado pelo juiz Marco Antônio, amigo do prefeito) é o único jornal de Montes Claros que vem denunciando desde o início, os desmandos da atual administração. A imprensa de Montes Claros, segundo denúncia do Comitê de Combate a Corrupção, encaminhada ao Ministério Público, recebe um mensalinho para ficar de bico calado.
Na educação, denunciamos vários desmandos, inclusive a entrega da merenda escolar com pior qualidade para a empresa Stillus, de Avilmar Perrela, e pagando anualmente 10 vezes mais do que era gasto na administração anterior, mesmo ela tendo sido considerada a melhor merenda escolar do Estado. Agora, o jornal Hoje em Dia trás a tona a mesma denúncia que encaminhamos ao Ministério Público em 2009. Segundo o periódico, a Prefeitura de Montes Claros pagou para a Stillus R$ 19,2 milhões. “Em 2009, a Stillus assinou contrato com a prefeitura, administrada pelo peemedebista Luiz Tadeu Leite, no valor R$ 13 milhões para o fornecimento de merenda escolar. É o segundo maior repasse de um ente público à empresa, entre os contratos pesquisados. Nesse ano, a Stillus voltou a figurar como fornecedora de alimentos da Secretaria de Educação de Montes Claros, após vencer a licitação de número 00001/2011 para um contrato no valor de R$ 6,2 milhões”.
Na saúde, denunciamos o caos que a população enfrenta diariamente. A falta de medicamentos e médicos nas unidades de saúde e nos hospitais, e a epidemia da Dengue que lamentavelmente, é comemorada na cidade o mês que o Levantamento de Índice Rápido (Lira) não ultrapassa à casa de 10%, mesmo sendo dez vezes mais do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1%. Nos anos anteriores que antecederam este desastroso governo, o Lira era de 0,4%, em média.
No esporte, o Daqui denunciou a farra do desnecessário time de vôlei, que recebe milhões do povo de Montes Claros, e que tem o privilegio de dispensar até a bilheteria em troca de “um quilo de alimento não perecível”, para ser “doado” para instituições de caridade, talvez para pavimentar a candidatura a vereador do seu “diretor”. Além do Mocão que virou Moquinho.
Sem falar nas demais secretarias e autarquias, principalmente os comentários sobre a roubalheira na Esurb, Previmoc, MCtrans etc.
Mesmo com a blindagem política do PMDB, o Ministério Público de Montes Claros deveria fazer sua parte e esvaziar as gavetas onde dormem em sono profundo as demais denúncias contra Leite. Entre elas, um dos maiores escândalos de corrupção já praticados nesta cidade, que foi o prédio fantasma que ele construiu e até hoje dorme em berço esplêndido nas prateleiras do Fórum de Montes Claros. Sem falar nos outros 60 processos, a maioria por improbidade administrativa, que também não andam. E o pior, nada acontece com ele.
extraído de: emcimadanoticia.com
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