domingo, 25 de março de 2012

Palestra de Brian Dyson (ex-presidente da Coca-Cola Co.)

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar... Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.

Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida. Como?

Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas.

Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.

Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.

Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.

Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.

Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.

Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.

Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.

Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais.

Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

Não tema admitir que não é perfeito.

Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.

Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo.

A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.

A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!

Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.

Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega fácilmente.

Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.

A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fantástico denuncia corrupção

Méritos a Rede Globo por ter levado ao ar o sistema de corrupção que vigora no país, lamentavelmente a anormalidade que virou normal neste Brasil, se destaca novamente. Nos expõe nesta lama de corrupção e de falta de vergonha e caráter que assola o meio político e empresarial. Não basta ter conhecimento dos fatos, urge refletir, repensar os valores, a educação e o futuro, para que busquemos uma mudança de paradigmas de forma urgentíssima .

19 de março de 2012
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Licitações com cartas marcadas, negociatas, combinações indecorosas de suborno, propinas, truques para escapar da fiscalização. Certamente, você já ouviu falar muito de corrupção. Mas hoje você vai conhecer a cara dela. E do jeito mais deslavado.
Durante dois meses um repórter do Fantástico trabalhou em uma repartição pública. O que ele viu – e gravou – é um escândalo. Um retrato de como algumas empresas agem em órgãos do governo para ganhar dinheiro. Muito dinheiro. O nosso dinheiro.
Entre quatro paredes, o que a gente paga em impostos e que deveria ser destinado à saúde, à educação e outros serviços vai parar no bolso de empresários inescrupulosos e funcionários públicos corruptos. Uma vergonha.
A reportagem é de Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo.
Empresários abrem o jogo. Licitações fraudadas são mais comuns do que a gente imagina. O desvio de dinheiro público é tratado por eles como coisa normal. E eles confessam que pagam propina. Os valores são milionários.
Você vai se assustar com o truque que eles usam para esconder o suborno.
O Fantástico mostra agora o mundo da propina, da fraude, da corrupção. De um jeito como você nunca viu. E vale a pena você ver: É o seu dinheiro que eles estão roubando.
Nosso objetivo foi descobrir como isso é feito. O Fantástico pediu ajuda à direção de um hospital de excelência, hospital de pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um grande hospital público infantil. Queríamos assumir o lugar do gestor de compras da instituição, acompanhar livremente todas as negociações, contratações, compras de serviços. Saber se existe oferta de propina, pagamento de suborno de um dinheiro que deveria ser sagrado: o da saúde.
Conseguimos. Durante dois meses, nosso repórter Eduardo Faustini frequentou o hospital. Na verdade, foi bem mais do que isso. Ele teve um gabinete aqui dentro. Foi o novo gestor de compras da instituição. Essa informação só era de conhecimento de duas pessoas no hospital, o diretor e o vice-diretor. Para todos os outros funcionários, o nosso repórter era mesmo o novo responsável pelo setor de compras.
“Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do Instituto de Pediatria/UFRJ.
As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Evidentemente, nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto. Só mesmo o tempo dos corruptos é que foi perdido. E eles agora vão ser desmascarados.
Com autorização da direção do hospital, o repórter Eduardo Faustini convocou licitações em regime emergencial. Elas são feitas por convite, são fechadas ao público. O gestor convida quem ele quiser.
Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do Governo Federal.
Três dessas empresas são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.
Em frente ao repórter gestor de compras, nessas cadeiras, se sentaram diretores, donos de empresas que deram uma triste aula de como se é desviado o dinheiro dos serviços públicos.
Cassiano Lima é gerente da Toesa Service, uma locadora de veículos. Foi convidado para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. Ele começa tomando cuidados.
“Queria saber quem me recomendou”, questiona Cassiano Lima. Mas o desejo de fechar negócio é maior. E ele abre o jogo. “Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta ele.
Falando em um código em que a palavra “camisas” se refere à porcentagem desviada, Cassiano aumenta a propina.
“Dez camisas, então? Dez camisas?”, sugere. “Pode melhorar isso, não?”, pergunta o repórter. “Quinze”, aumenta.
Renata Cavas é gerente da Rufolo Serviços Técnicos e Construções. A empresa tem vários contratos com hospitais.
“Vocês estão trabalhando para o Into?”, pergunta o repórter. “Into, Cardoso, Ipanema, Lagoa e Andaraí”, responde Renata Cavas.
Ela foi chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços. (…)

Veja reportagem:

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1679161-15605,00-REPORTER+TRABALHA+INFILTRADO+EM+REPARTICAO+PUBLICA+E+FLAGRA+ESCANDALO+DE+CO.html